A arbitragem de futebol do Pará vive um novo tempo.
Os árbitros desonestos que viviam em conluio com dirigentes de Remo e Paysandu foram defenestrados do quadro de apitadores da Federação Paraense de Futebol. É o fruto do trabalho de orientação de José Guilhermino de Abreu e do diretor técnico da entidade, Paulo Romano. Merece encômios.
A nova safra de apitadores tem dignidade, hombridade, propósito e futuro. A maioria é estudante universitário e se cuida tanto intelectualmente, moralmente e fisicamente.
Joelson Nazareno Ferreira Cardoso, 32, membro da Igreja Quadrangular, casado, 2 filhos, acadêmico de gestão empresarial, homem temente a Deus, disparadamente é o melhor árbitro de futebol da temporada: apitou 9 vezes e foi o 4º árbitro do RE-PA do primeiro turno.
Glauber Miranda, outra fera que surge, apitou 6, igual a Andrei Silva e Silva.
Na semana passada, Roberto Perass e Sérgio Cristiani, instrutores da CBF, estiveram em Belém, comandando os testes físicos e teóricos aos árbitros da FPF e ficaram impressionados com a disposição do Joelson: “Ele tem o biótipo do Dalcido Mourão”, disse Perass, se referindo ao ex-árbitro da Federação Cearense que chegou ao quadro da FIFA. Excelente (10) foi a nota do Joelson.
Domingo os dois instrutores cebefianos foram ao Baenão assistir ao Remo e Independente em que o Joelson Nazareno Ferreira Cardoso foi o árbitro. Joelson, como de sempre, marcou em cima não dando chance para reclamações dos jogadores a cada marcação.
No relatório que os dois produziram e deixaram para o presidente da comissão, José Guilhermino de Abreu, num excerto eles afirmam: “O Joelson tem autoridade dentro de campo sem ser autoritário.” É a marca da humildade desse homem que sonha em um dia pisar o gramado do Mangueirão para comandar um RE-PA. Sonha, Joelson, sonha que sonhar faz bem e não esqueça de estudar uma língua - de preferência o inglês.
É o que há!
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