quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MUTATIS MUTANDIS


“Quem gosta ouve e quem não gosta ouve também” foi bordão criado por mim para chamar o Crítico dos Críticos, às 13h, aos domingos, no Bola na Área, da outrora Rádio Liberal-AM, que agora é CBN.

No rádio, Gualberto se caracterizou pela análise contextualizada sobre futebol e não é partidário do subterfúgio quando noticia. É crítico com responsabilidade.

Hoje, vive outra realidade: vice-presidente de futebol do Clube do Remo, e ontem, na Rádio Clube, às 18h, demonstrou prá que veio, cutucando o “Patinho Feio”. Ele não nominou, mas nem foi preciso porque disse textualmente “que tem gente da imprensa que diz que o Remo está falido. Não está”. E disse-me: “Este cara vai ter que respeitar o Remo.”

Hamilton Gualberto em dias da semana passada falou que com ele “bateu, levou” e que não vai tolerar que o diretor Francisco Rosas ouça as coisas no Baenão e imediatamente repasse ao repórter Paulo Caxiado, da Rádio Clube do Pará como acontecia quando o Tonhão era o diretor.

“Aqui é foda. A gente acaba de debater um assunto dentro da sala e o Caxiado em seguida divulga tintim por tintim”, quem assim se expressou foi o advogado conhecido como “Magnata”, que fazia parte da diretoria comandada por Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão.

“A notícia tem que passar por mim, pois além de vice-presidente de futebol, sou jornalista e já avisei ao Rosas. Mas,ontem, de tarde, Hamilton conversava com Diego Barros na sala da diretoria e o Rosas cochichava com Caxiado debaixo da arquibancada - em frente a porta da sala de imprensa. Penso que não vai dá certo.

Hamilton não quer ver diretores - Minowa e Rosas - sentados no banco reservado à comissão técnica, e as conversas têm que ser na sala destinada à diretoria, nada de papo à beira do gramado, chamando a atenção dos repórteres.

Ontem, Hamilton chegou ao Baenão por volta das 17h e foi prá sala da diretoria, tendo Pedro Minowa a acompanhá-lo, e depois do treino do time, recebeu Diego Barros e em pouco tempo definiu contrato do jogador.

Cuide-se quem pensa que o Remo está falido, pelo menos em postura os cartolas do Remo estão mudando.

Remo, Paysandu e Tuna poderão em breve sentar à mesa e mudar o que deve ser mudado no futebol profissional do Pará. É o pensamento do ex-Crítico dos Críticos, hoje cartola.
É o que há!




Nenhum comentário:

Postar um comentário