segunda-feira, 15 de agosto de 2011

REMO, A GLÓRIA QUE HONRA...


A partir de hoje o Clube do Remo entra para o rol dos clubes centenários.

O Filho da Glória e do Triunfo nestes cem anos de histórias viveu bons e maus momentos.

42 títulos estaduais e um nacional - o da terceira divisão de 2005.

Hoje de manhã, na sede, padre Falcão oficiou missa em ação de graça e logo em seguida café da manhã sem antes as palavras do presidente do Condel, Manoel Ribeiro, e do presidente da diretoria, Sérgio Cabeça, que ressaltou um pouco da historia, do presente e do futuro do Leão Azul.

Futuro que passa pelas divisões de base do CR com o comando de Hamilton Gualberto, Pedro Minowa e Rosas, na parte administrativa do futebol, e no campo o conhecimento técnico de Sinomar Naves e equipe.

Desde 1980 que acompanho o futebol profissional do Pará, começando minhas atividades profissionais como setorista do CR para a extinta Rádio Guajará e acompanhei momentos gloriosos e de derrotas, mas a pior fase desta instituição aconteceu ano passado quando Amaro Klautau anunciou a venda do estádio “Evandro Almeida” com apoio da juíza Ida Selene, da 13ª Vara da Justiça do Trabalho em Belém do Pará, e o “incentivo” descarado de colunistas esportivos desta terra que - ao que parece -estavam mais a serviço do presidente remista do que propriamente do verdadeiro jornalismo - o jornalismo de fancaria do “Patinho Feio” não prevaleceu.

“Se construírem um estádio com R$ 18 mi eu deixo de ser engenheiro em Belém” (Engenheiro José Brito).

“Não vão vender o Baenão” (Promotor público Benedito Sá)

“O Baenão não está vendido” (Advogado e jornalista Hamilton Gualberto)

Essas três expressões foram a “bússola” que norteou o meu trabalho jornalístico para sustentar que o Baenão não seria vendido, como não foi.

Tanto aqui como no BOLA NA ÁREA, da Rádio Liberal-AM, embasado em depoimentos dos três remistas, firmei propósito em busca da verdade: a juíza Ida Selene, num dos encontros com os empresários interessados na compra(LEAL MOREIRA E AGRE) e os dirigentes do CR mandou que eu me retirasse da sala, posto que não falaria para o repórter José Maria Trindade. Percebi a contrariedade da magistrada com o meu trabalho. Bom sinal.
Taí o Baenão de pé! Graças às manobras estratégicas de remistas que hoje estão à frente do clube.
Remo, a glória, a honra que eleva o esporte paraense.
É o que há!


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