"EU NÃO TENHO MEDO DE MORRER, TENHO MEDO DE PERDER A HONRA"

Às notícias divulgadas neste blogue e nos programas que apresento na Rádio Marajoara sobre as torcidas Remoçadas e Terror Bicolor têm me rendido dissabores.

Não inventei nada sobre as atuações do MP, GEPROC E DIOE, apenas divulguei com o dever de ofício o que aconteceu na reunião desses órgãos na última terça-feira. Não sou leviano e procuro ser fiel aos fatos. Portanto, não vou parar.

Ontem conversei com o coronel Hilton, subcomandante do CPC (Comando de Policiamento da Capital) e com o delegado Miguel Cunha (está à disposição da CPI do Tráfico de Humanos) que me orientaram com relação às ameaças de alguns engraçadinhos que pensam que tudo pode e que agindo covardemente vão me intimidar.

Conheço alguns membros dessas torcidas e não posso ser contra alguém que nunca me fez mal, mas o meu direito de pensar e de revelar o que sei é constitucional. E jamais abrirei mão da condição de jornalista.

“Os fatos são sagrados; as opiniões livres”. É assim comigo e sempre será, doa a quem doer.

VERGONHA
Lembro que em tempos passados - não muito distante - havia o REXPA dos romeiros em Belém, geralmente no sábado que antecede a procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, no Baenão ou na Curuzu.

Agora, a Polícia Militar do Estado não dá condição para um amistoso Remo e Tuna, no Baenão. Francamente, com todo respeito que tenho pela PM, mas é uma demonstração da falta de contingente policial ou de boa vontade dos comandantes da força pública estadual.

Saudade do coronel Joaquim e outros que estão na reserva que, em suas épocas de comandantes dos órgãos da PM-Pará, nunca deixaram de atender as solicitações de Remo, Paysandu e Tuna Luso Brasileira.

Lembro que o coronel Joaquim, quando comandante do CPC, numa época desta, prá atender os clubes, fazia remanejamento de alguns policiais dos municípios vizinhos. É uma questão de boa vontade.
É o que há!