sexta-feira, 7 de outubro de 2011

QUE PRESENTE!!!

Meu velho pai, que a alma já entrou na infinita escuridão, em Macapá, quando adolescente me dizia que o homem depois dos 40 tem que ter uma boa cama, uma despensa farta e uma gostosinha que lhe dê apetite sexual. Caso contrario, nem o carro do lixo leva.

Então: filho de pobre tem que estudar trabalhar, ganhar dinheiro e fazer o pé de meia para quando chegar aos 60 ter pelo menos um cartão para no final do mês ir ao banco e retirar a “babinha” para pagar suas despesas e sobrar uma “pontinha” para pagar a vaidade. Adoro pagar a minha vaidade.

Além de dormir bem, “ficar” bem, tenho por hábito a valorização de uma excelente mesa - comer bem e isso tem sido possível graças a Rádio Liberal (que prá mim “a casa é farta e o milho é gordo), que me permite almoçar em restaurantes onde os endinheirados comem.

Assim como saboreio “cuxito” guisado no Ver-o-Peso, vou ao Mangal das Garças, Boteco, Estação das Docas, Estação Gourmet, Spazio verde, Beto Grill, Pommedor da Yamada Plaza e os restaurantes dos shoppings.

Ontem, ao término do PROGRAMA DO TUDÃO, fui ao Boteco das 11 Janelas, na velha e histórica Belém (onde tudo começou) e lá me encontrei com o Rominho Maiorana, que veio a minha mesa, levantei-me e nos abraçamos efusivamente e disse a ele que havia devolvido o dinheiro que a ORM havia depositado em minha conta, referente ao salário do mês de setembro. Foi um espanto prá ele...

“Não é correto Rominho eu receber se eu não trabalhei!”, disse a ele.

“Zé, você é nosso funcionário. Passa lá e pega o teu dinheiro. Em Janeiro a rádio Liberal estará voltando. Você é da casa!” Disse-me ao pé do ouvido esquerdo o “big shot” Rominho Maiorana.

Joperso Coutinho, meu parceiro no arrendamento dos programas na Rádio Marajoara, observ ou e me disse: “É a tua valorização profissional, Zequinha!”

61 anos, hoje, bem vivido, e desde ontem, com esta do Rominho de que sou funcionário das ORM, é que vivo um grande momento da minha vida e quero dividir com vocês meus blogonautas.

Não é cabotinismo, não, é felicidade mesmo. Divido com todos vocês. E prá completar meu êxtase, cedo recebo ligação telefônica. É ela: a minha mentora, minha paixão fraternal, a luz que ilumina meus caminhos: “Deus te abençoe, meu filho! Acabei de orar por você e pelos seus irmãos!”. É a Tia Maria lá de Macapá me abençoando e se lembrando que havia 61 anos, à 1h da manhã, ela me colocou no mundo.
É o que há!

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