GEPROC - Grupo Especial de Prevenção e Repressão às Organizações Criminosas é um canal permanente de comunicação e atuação entre a instituição “Ministério Público do Estado” e as instituições públicas estadual, federal e a sociedade.
É constituído por servidores do MP, por policiais militares, delegados e agentes das policias civil estadual e federal.
É este órgão que está de olho nas torcidas organizadas Terror Bicolor e Remoçada que foram extintas pelo Ministério Público, mas que existem com outra razão social nos mesmos endereços de antes.
De portas fechadas, três Promotores Públicos - Nilton Gurjão, Domingo Sávio e Marco Aurélio - reuniram à tarde de ontem, na sede do MP, com o subcomandante do CPC (Comando de Policiamento da Capital), cel. Hilton, o diretor de segurança do estádio da Curuzu, coronel reformado Cláudio, o major Fialho, oficial que comandou os policiais destacados para o estádio da Curuzu no dia do jogo do Paysandu contra o América de Natal (25/9) e o delegado de polícia civil do Pará, Rogério Moraes, da DIOE (Divisão de Investigações e Operações Especiais).
Ao termina da reunião, o repórter José Maria Trindade estava na porta da sala onde aconteceu o encontro e percebeu o constrangimento de todos pela minha presença. Enquanto o jornalista, de gravador em punho, abordava o promotor Marco Aurélio, os demais saiam do recinto igual a um raio.
“Nós vamos agir prá não ocorrer mais o que aconteceu na Curuzu”, falou o promotor Marco Aurélio.
“Nosso dever é agir preventivamente, Zé Maria”, revelou coronel Hilton (foto)
Marco Aurélio, o promotor público, e o coronel-PM Hilton foram concisos diante das perguntas do repórter, mas, por intuição, não é à toa que o GEPROC e a DIOE foram acionados e agirão contra figuras carimbadas das organizadas Terror Bicolor e Remoçada. Pode crer.
Ministério Público deve acionar órgãos da Prefeitura Municipal de Belém a fim de coibir vendas de bebidas alcoólicas nas cercanias de Baenão e Curuzu a quando dos jogos.
É o que há!
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