sábado, 29 de outubro de 2011

SÓ! SOMENTE SÓ!


Hoje vejo o PSC igual à crise de 1996 que culminou com a intervenção na administração de Geraldo Rabelo, que ficou sozinho sem eira e nem beira.

Financeiramente, a crise foi tão braba que o treinador Lula Pereira emprestou R$ 10 mil ao clube para inscrever os jogadores na FPF para o campeonato daquele ano. Eu era repórter do Diário do Pará ao lado do Chico do Chagas (hoje assessor de imprensa do clube) e Agripino Furtado, que ainda permanece na Curuzu.

Um dia Lula Pereira foi treinar o time num campo da periferia e quando retornou á Curuzu o ladrão havia levado corda e pulseira de ouro do negão. Prejuízo estimado em R$ 20 mil.

Passados alguns anos, estes R$ 10 mil que o Lula emprestou ao Paysandu se transformariam em mais de R$ 500 mil de acordo com decisão judicial. É claro que de forma parcelada.

Vendo que a cada dia Geraldo Rabelo se metia em camisas de onze varas, Artur Tourinho, Ricardo Rezende, Antônio Couceiro, Antônio Carlos Trindade, Maurício Santiago, Elzeman Neves e Wladimir Pereira reuniram e decidiram por intervenção no clube. Geraldo cai e uma junta assume: Ricardo Rezende, Artur Tourinho e Maurício Santiago.

Passados alguns meses Ricardo Rezende foi eleito presidente, tendo como vice Joaquim Ramos.

Rezende renuncia, Joaquim assume, para em 1999 Artur Tourinho ser eleito presidente do Paysandu.

Até culminar com a defenestração daquele que foi o mais famoso corrupto que passou pelo clube: Artur Guedes Tourinho.

Em todos esses momentos de crise financeira e administrativa, o CONDEL bicolor foi ativo, mas hoje vejo este órgão com a síndrome de Pôncio Pilatos: omisso.

Com a doença de Ricardo Rezende, que se trata em São Paulo, o professor Gemaque (foto ao lado de L.Omar) é o imediato, e deveria convocar o presidente da diretoria, Luís Omar, para falar aos conselheiros a verdade sobre a situação administrativa e financeira do clube.

O Paysandu hoje é Luis Omar e Louro; Louro e Luis Omar. Só! Somente só!...

Luis Omar não é desonesto, mas é um homem ocupado com a sua tarafe e prático da bacia amazônica que - segundo se sabe - só recebe vencimentos se ir para a cabine de um navio. Ele mesmo já confessou essa condição. Então, o barco bicolor fica sem seu comandante.
É o que há!

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