sábado, 19 de fevereiro de 2011

A IMPRENSA ESPORTIVA PARAENSE SE FAZ DE CEGA

Depois de ter enviado aos promotores públicos, Domingos Sávio e Marco Aurélio, detalhes do borderô do RE-PA, que me foi enviado pelo departamento financeiro da Federação Paraense de Futebol, recebo comunicado do Ministério Público, que através de ofício, intimou à entidade dona do evento – Campeonato Paraense – a detalhar as despesas do clássico.

Ontem, à tarde, conversei com a assessora de imprensa da Secretaria de Esporte e Lazer, jornalista Selma Oliveira, que me garantiu que a secretaria não cobrou aluguel para que CR e PSC jogassem no estádio “Edgard Proença”.

No governo do PT os clubes pagavam prá jogar de dia R$ 8 mil e à noite R$ 10 mil (porque havia a taxa de iluminação) e uma das primeiras providências do atual governo foi liberar o estádio quando os jogos forem de dia e à noite pagam tão-somente despesa com a iluminação.

Mas, este blogueiro passatempo já sabe que domingo passado a SEEL colocou um grande contingente de pessoal prá trabalhar (inclusive Mário Bringel, por indicação de Zé Ângelo) e foram pagos pelos clubes, ou seja, dinheiro retirado da renda do jogo.

Fontes extra-oficiais dizem que teve gente graúda que recebeu R$ 500 prá trabalhar 6h. É uma nhanha. Talvez seja por isso que a FPF não queira publicar tintim por tintim do borderô do RE-PA.

Os dois funcionários de CR e PSC – tal de Mário Sérgio (CR) e Maxixão (PSC) – sabem o quê do problema e ficam com boca de siri. Não custa dizer a verdade, mas eu não engulo calado.

O chefe da Equipe de Esportes da Rádio Marajoara, o narrador Jorge Luís, também cobrou da tesouraria da FPF a especificação das despesas do RE-PA.

A mais respeitada e lida coluna do jornalismo impresso paraense – O REPÓRTER 70 – de O LIBERAL, de hoje, já toca no assunto.

Um confrade me disse que já ouviu nos corredores da FPF que os R$ 22.133,53 que estão faltando no Borderô é o dinheiro que os ladrões levaram da sede do CR na tarde de sexta-feira, 11, da sede do CR. Taí. Pode a ser a verdade. Custa divulgar?

Uma coisa ficou patente: a imprensa esportiva paraense é cega. Acreditou no borderô divulgado pela FPF e que se danem os seus ouvintes, telespectadores e leitores.

Aguardo confiante na postura do Ministério Público.

P.S. Entro ar daqui a pouco com o BOLA NA ÁREA, das 9 às 10h, na LIBERAL-AM.
É o que há!

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