sexta-feira, 1 de abril de 2011
O DESESPERO DE SER FELIZ
Os nossos dirigentes ao que parece estão “mundiados” por jogadores renomados.
Eles contratam pelo que eles já fizeram em campo e não se preocupam com o tempo.
“O tempo é tão cruel que ele destroi com o mais puro dos sentimentos – o amor”, já dizia Marcel Proust (Em Busca do Tempo Perdido)
No PSC Alexi Oliveira, 37, aplica o “mememe” em campo e o treinador tem medo de barrar o cara. Isso ficou visível quarta-feira no Mangueirão a quando da substituição deste por José Augusto; Sandro Goiano anda em campo e ainda se dá ao luxo de ser um dos maiores credores do clube nas justiças cível e do trabalho; Wânderson não é mais àquele cão de guarda que vimos jogando no início da década 2000.
No início da temporada Paulo Comelli chegou ao Baenão anunciando que no seu time não jogaria atleta acima dos 30. Vibrei com a disposição do treinador.
O Remo perde o primeiro turno para o Cametá e os planos mudam como se muda de camisa ou de cueca, e no desespero de conquista da segunda fase do campeonato contrata o velho Finazzi, 37, com duas costelas “baleadas” e precisará de alguns dias prá se recuperar. Égua! Só em Belém do Pará que clube de futebol contrata jogador velho e “bichado”. Diz-que não é o Remo quem vai pagar o cara. Ainda bem.
Alexi Oliveira, Sandro, Wânderson, Zé Augusto e agora Finazzi não têm culpa por estarem em atividade no futebol paraense; eles estão na deles... Pior do que vê-los fingindo que jogam é a incompetência e a falta de palavra dos treinadores aliado ao desespero de serem felizes dos nossos dirigentes.
É o que há!
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