sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

AMOR OU VAIDADE?


Nada, mas nada mesmo, tira Francisco Ípsilon Terezo Rosas, 60, do Baenão.

Contador autônomo bem sucedido e chegou ao Remo pelas mãos de Ubirajara Salgado.
Tornou-se conselheiro fiscal do clube e nessa condição se indispôs com alguns remistas e daí ganhou a pecha de enxerido por gente que vive na sede azulina.

Homem humilde, tranqüilo diante de situações adversas, e segundo o vice-presidente de futebol, Hamilton Gualberto, com quem se desentendeu, “é um mal necessário, porque Rosas é pau prá toda obra”.

Qual é o mal do diretor? Segundo quem vive no Baenão, ele faz as vontades dos jogadores e com alguns mantém amizade fraternal, como acontece com Diego Barros, que quando está necessitado recorre ao “paizão” e este o socorre.

Aconteceu antes do natal, Barros em São Paulo necessitou de dinheiro e telefonou para o velho amigo e este imediatamente depositou R$ 1 mil na conta do zagueiro.

Foi Francisco Rosas, segundo informações fidedignas, quem arrumou emprestado R$ 40 mil de um advogado amigo seu, e com este dinheiro o clube pagou jogadores antes do Natal.

Mas, há as contrariedades: antes com Hamilton e na sexta-feira passada com Albany Pontes, que já revelei em postagem anterior.

Albany ao se cruzar com o presidente Cabeça disse: “Presidente, ele ou eu!” Cabeça ficou calado, e o Albany entendeu que o presidente não tomaria nenhuma atitude. Preferiu deixar o clube, sem antes dizer para o seu velho amigo Hamilton Gualberto: “Estou te desconhecendo!"
E o vice respondeu: “A gente vai ficando velho e aprende a relevar as coisas!”

Rosas é querido por funcionários e jogadores. É um ser prestativo, e pelo Remo, dentro das suas possibilidades, mete a mão no bolso como já fez varias vezes na administração Sérgio Cabeça. “Ele é meu amigo e eu preciso ir mais ao Baenão para acabar com essas picuinhas”, disse o presidente em dia da semana passado ao blogue.

Na opinião do advogado Marcos Pina, Rosas gosta de servir o Remo e os amigos. “Na noite de Natal ele veio aqui no Baenão trazer ceia para os nove atletas que estavam na concentração. Quem de nós faz isso?" concluiu, indagando o diretor de campo.

Como o vice-presidente já revelou que “Rosas é um mal necessário do Baenão”, presidente Cabeça jamais quererá que o amigo “ex-corde” deixe o Baenão.

Como está de “ponta” com Gualberto, Rosas comparece de manhã ao Baenão e quando necessário ir à tarde ao estádio não entra na sala da diretoria de futebol.

Há quem pergunte: é amor ao clube ou a vaidade que é maior que a selva amazônica?

P.S.: A última matéria de 2011 está no forno. Consegui que ele me revelasse suas mágoas; chorou quando citou o nome do amigo Ricardo Rezende: Sérgio Chermont.
Aguardem!

3 comentários:

  1. JOsé Maria, não era um tal de Anjo do Oriente que daria dinheiro para resolver todos os problemas do Clube do Remo? José, quando estamos de fora do problema temos soluções para tudo, quando estamos dentro vemos que a situação é outra. Pelo que vejo este Senhor RosAS é o unico a puxar dinheiro do seu bolso para dar dinheiro ao Clube que ele ama. O resto dos Diretores pelo que lemos é só para darem entrevistas e aparecerem. Ciume de macho é f...

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  2. OS CLUBES paraenses (CR e Psc) se acomodaram aos abnegados. Coisa dos anos 70.

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  3. Boa gestão também depende da coesão do grupo. Todos, embora com suas individualidades, tocando na mesma direção com um interesse acima de todos, o bem do Clube, sob uma coordenação.
    Boa gestão também depende de se prestigiar os canais hierárquicos até a figura do presidente.
    Rosas é parceiro, prestativo, camarada, mais seu comportamento individualista contamina a coesão do grupo e compromete a hierarquia. Não tem como permanecer no futebol.

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