COITADO DO PAYSANDU

O relatório dos auditores que analisaram as contas do Paysandu referente ao exercício 2010, a pedido do Conselho Fiscal, mostra a incompetência de quem comanda o departamento financeiro do clube e a inconsistência dos documentos apresentados.

Afinal, o Paysandu não tem contabilidade. "Não dá prá analisar as contas se o dinheiro que entra no clube é depositado em contas de terceiros". É a tritse conclusão dos auditores.

Ninguém ousa dizer que o Luís Omar é desonesto e é por isso que alguns conselheiros estão propensos a pagar um escritório de contabilidade para - tentar - colocar as contas dentro dos padrões recomendados pela lei. "É necessário que se pague um contador", disse o advogado Alaci Nahun.

Às contas não foram aprovadas porque não havia 3/5 do CONDEL: 53 conselheiros compareceram e o necessário era 87.

A venda de Rafael Oliveira, "no gogó"(como disse o conselheiro Marcos Tuma), por R$ 500 mil, parcelados de 2 vezes, causou desconforto na diretoria presente e o presidente Luís Omar e o vice, Toninho Assef, se exasperaram quando usaram da palavra. "Eu não te avisei Luís Omar prá ti largar essa porra?!" Disse em tom raivoso o vice, Assef.

Embora depois houvesse pedido de desculpas tanto do pesidente como do vice, ficou visível a fragilidade emocioanl dos dois dirigentes.


Marcos Tuma chegou a pedir a retirada de Omar e Assef do ambiente, posto que a reunião é do CONDEL e não da diretoria. "O CONDEL é um órgão normativo e não tem porque a diretoria está presente". É o pensamento da grande maioria dos conselheiros presentes ao encontro.

Aliás, essa prática tem sido uma constante na atual administração bicolor.

Nisso tudo o único punido é o clube!...
É o que há!