PEDRAS NO SAPATO 2

O que leva um homem levar pela cara de imbecil, fuxiqueiro, Mariquinha, “viado” velho, corno, enxerido e se calar diante dos impropérios de outro homem?

O que leva um ser humano ser expulso de um ambiente e no outro dia voltar ao local com a cara mais deslambida?

O que leva um diretor saber que os seus préstimos não fazem parte dos planos do vice-presidente e continuar como se nada aconteceu?

Há quem diga que quem cala consente, mas há quem afirme que questionamentos ou perguntas absurdos não merecem resposta. Não concordo. Sou partidário da ideia de que não pode haver perguntas sem respostas. Como diz o ex-jogador Bira: “Pombo é pombo; urubu é urubu” (a expressão é dele).

É falta de amor próprio. É não se respeitar. E quem não se ama e não se respeita não merece ser respeitado. É indgno!Para este tipo de gente não importa honradez, o que está em jogo é o foco da mídia: a imagem na TV, a voz na "latinha", a sua foto no jornal e o badalá do seu nome nas emissoras de rádio.

No mês de setembro, um dia de indecisões na Curuzu, o presidente Luis Omar disse para todos ouvirem que “os diretores da Curuzu eram um bando de imbecis, fuxiqueiros e mariquinhas” e não houve o contraditório. Fizeram igual vaca: abriram as pernas e mijaram prá trás.

Passei a manhã de ontem no Baenão e percebi que o senhor Francisco Rosas estava trombudo comigo pelo que divulguei no meu programa na Rádio Marajoara e postei neste blogue, mas senti que é um homem educado, humilde, dócil, e, francamente, não é rancoroso.

- Posso tirar uma foto sua, “seu” Rosas? - Indaguei.
- Pode! - Respondeu.
E começamos diálogo:
- Zé, o que o Hamilton te disse não é verdade. Estou no Remo desde 2004, passando por Ubirajara Salgado, Rafael Levy, Amaro Klautau e agora o Cabeça e eles não querem que eu deixe o Remo. Sou conselheiro do clube!
- “Seu” Rosas, o senhor está redondamente enganado com relação ao meu relacionamento com o vice-presidente do CR, pois ele não me passa notícias. O Hamilton não é “fonte” noticiosa para mim. Quem me disse que o senhor é um homem prestativo, mas enxerido foi um “cardeal” lá na sede que lhe conhece desde o tempo em que o senhor era do conselho fiscal.
- Zé, quando pertenci ao conselho fiscal do Remo eu fui ameaçado porque denunciei falcatruas e tem gente que não gosta de mim, mas o Dr. Ubirajara Salgado me conhece.
- “Seu” Rosas, como foi o desentendimento com o Hamilton?
- Zé, o Dr. Hamilton não me tratou como um ser humano. Me senti ameaçado...o tratamento não foi humano. E vou entregar uma carta ao presidente Cabeça. Minha presença aqui depende do presidente.
- Obrigado, “seu” Rosas.

Rosas é insensível e faz que não ver que não é bem-vindo no convívio com Hamilton Gualberto, no Baenão. “Zé, ele não tem vergonha na cara. Se é comigo, não piso aqui enquanto o Hamilton mandar”, disse Fernando Oliveira, que ontem fez 60 anos.

Rosas foi expulso da sala da diretoria e, como vingança, levou o cartão da Sky que é paga por ele.

Hamilton não conseguiu (e nem vai conseguir) evitar que os assuntos tratados na sala da diretoria chegue ao conhecimento do repórter Paulo Caxiado. É essa a birra do vice-presidente de futebol. O repórter não tem nada a ver com a briga dos dirigentes, mas na terça-feira, na sala de imprensa, Hamilton deu o recado ao Caxiado dizendo, na cara, do porradal que houve na Clube entre dois narradores - Cláudio Guimarães e Ronaldo Porto. Caxiado engoliu em seco!

Haroldo Bezerra foi mandado para o Baenão, pelo Cabeça, como assessor de imprensa, mas cometeu a descortesia de não se apresentar ao dirigente: não ficou e voltou prá sede.

Disciplina, hierarquia, satisfação, é tudo o que vice deseja. E penso que ele está correto.

Rosas adora a Rádio Clube do Pará desde os tempos de Edir Proença; Agora, patrocinador do repórter Paulo Caxiado.Tá explicado!

Penso que se o Rosas insistir em ficar aonde não é bem-vindo, a desconfiança continuará e aonde não há confiança e respeito não pode haver futuro.
É o que há!