segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

NÃO É, MAS SABE.


O mundo jornalístico é soberbo, metido a ser o sabichão, intelectual, artista, mas no fundão da alma há muita hipocrisia.

Conheço os ambientes de rádio, jornal e TV: na TV estão os "artistas", no jornal os "intelectuais" e no rádio a plebe rude.

Hoje há uma relação esteriotipada entre os jornalistas: os diplomados e os não diplomados. Aliás, é o próprio sindicato da categoria quem faz essa distinção.

Eu, particularmente, conheço confrade que tem carteira de jornalista que escreve "cachorro" com "x", mas também conheço(e trabalhei) com profissional que nunca sentou em cadeira de escola de jornalismo e tem um texto coeso, coloquial e retilineo. Sabe tudo de texto.

O Rádio paraense está cheio de gente que tem carteira de jornalista e não tem texto, mas foi beneficiado pela lei. Paciência! Estes adoram aparecer como jornalistas(Vejam blogues e tuíteres). Nunca dizem que são radialistas, são jornalistas. E são!

Agora, o Sindicato ao receber solicitação de carteira da FENAJ(Federação Nacional dos Jornalistas) indaga ao pretendente:"És diplomado?" Se for: "jornalista diplomado" se não: "jornalista"

Então, que fique bem claro para os meus blogonautas, jornalista prá mim é quem sabe escrever, saber elaborar texto jornalístico. Não importa se o cara tem ou não carteira de jornalista, que hoje é um documento desejado por muitos. Nunca atrapalhei ninguém a ganhar o seu pão de cada dia, honestamente. Até mesmo os picaretas que estão no mercado eu não estou nem aí.

Uns escrevem por prazer; outros, são amigos dos donos do jornal; e há quem escreva pelo desejo de estar na mídia. Bons para os empresários que não pagam esses escribas.

(O monstro de ouro do rádio, àquele que saiu da TV RECORD por assédio sexual a uma colega, quando se diplomou em publicidade, foi ao sindicato dos jornalistas querendo uma carteira de jornalista, levou um "não" na cara porque a lei não o beneficia)

O assessor de imprensa do CR, Haroldo José Lobo Bezerra, 37, especializado em web-designe, dono da DATA-WEB(empresa especializada em sitios),produziu e apresentou o programa TOQUE DE BOLA, em 2004, na Rádio Clube do Pará, é sócio da ACLEP, me recebeu hoje em sua salinha, no Baenão, com quem conversei e trocamos ideia sobre jornalismo. Saí satisfeito da sala!

O Remo e os setoristas estão bem servidos com a prestação de serviço do Haroldo Bezerra, que embora não sendo jornalista diplomado, sabe desempenhar a função e com um toque de humildade e de amor no que faz no Baenão.

Valeu, Haroldo, a nossa conversa!
É o que há!

5 comentários:

  1. Acredito que essa distinção seja ilegal.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. NÃO FOI ESSE HAROLDO BEZERRA QUE CHEGOU NO BAENÃO E NÃO SE APRESENTOU AO TAL HAMILTON GUALBERTO E QUE O REPÓRTER ANUNCIOU POR UMA SEMANA TAL DESATINO?? EM MOMENTO ALGUM CITOU NESSE TEXTO ESSE PEQUENO ENTREVERO, NÃO ENTENDI NADA!! ONTEM O REPÓRTER O CRITICAVA E HOJE O ELOGIA QUER DIZER QUE AGORA ELE É BOM PROFISSIONAL MUDOU DA NOITE PARA O DIA?? NÃO ENTENDI O REPÓRTER!!

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  4. Quando fui Vice Presidente do Remo, em princípio manifestei minhas restrições ao Haroldo como RP do Futebol, exatamente por não ter diploma de jornalista.
    Para mim a formação é boa parte de um bom profissional.
    Mas ao conhecer Haroldo mudei de opinião. Bom profissional, responsável, conhece o metiê, organizado e humilde, sem ser subserviente.
    Qto a não ter se apresentado ao Hamilton, a posição do cachimbo faz a boca torta. Haroldo é afeito a hierarquia. É só estabelecer as regras do jogo.
    Orlando frade

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