A única paternidade que a Bíblia dá ao diabo é que ele é o pai da mentira.
“Mentira tem perna curta”, diz o velho aforismo. E ninguém gosta de ser enganado.
E todo mentiroso tem sua recompensa, cedo ou mais tarde, a verdade prevalecerá.
Na sexta-feira, 18, antes do embarque, o presidente Luís Omar disse aos jogadores que os R$ 100 mil que a Assembleia Legislativa do Estado deu ao clube foi em cheque e que não houve tempo de desconto ou troca, mas que os atletas poderiam ficar tranqüilos que lá em Natal, no hotel, o Fred, diretor de futebol do clube, faria o pagamento de cada um que não recebeu ou que quem preferisse o dinheiro seria depositado em conta corrente.
Sábado, 19, eram visíveis as impaciências de Rafael Oliveira, Robinho, Tiago Potiguar, Visotto e outros jogadores que perguntavam uns aos outros: “Tu viu (sic) o Fred?” A cada minuto aumentava a angustia dos jogadores que não receberam vencimentos e queriam uma satisfação...
Domingo, 20, de manhã os jogadores foram ao café já com as caras enfarruscadas e indagando pelo presidente. Luís Omar só embarcou no sábado à noite, chegando a Natal de manhã e foi com a delegação para Goianinha. Mas nada falou aos jogadores sobre a “baba”.
Rafael Oliveira telefonou pra Belém a um membro da sua família, querendo saber se havia dinheiro na conta, e responderam que na “conta não há depósito nenhum”; Tiago Potiguar quando soube que não receberia antes do jogo saiu chutando o balde do lixo.
Com a derrota de 2 x 0, no primeiro tempo, Luís Omar atravessou o campo e foi ao vestiário: sem tugir e mugir ouviu a preleção de Andrade, que pediu empenho dos jogadores.
No segundo tempo o presidente bicolor pretendeu ficar no banco de reservas, mas foi barrado pelo árbitro regra três.
“Presidente, o maior reforço do Paysandu será o pagamento em dia dos jogadores”, foi a maior contribuição do Roberto Fernandes ao Luís Omar. Este foi ludibriado pelos seus dois diretores, Izomar Souza e Ozimar Vasconcelos, que se deixaram levar pelo treinador e contrataram atletas rodados: Visotto (diz-que a maior mala), Juliano, Rodrigo Pontes, Wagner, Charles Wagner, Josiel e Márcio Santos.
Izomar Souza dizia ao presidente que com este time “o Paysandu, por jogo, colocaria no Mangueirão 27 mil torcedores, arrecadando R$ 400 mil”. Luís Omar caiu no conto de quem nunca deveria ter assumido a direção de futebol do clube. Infelizmente, está demodê.
Luís Omar,embora não chie, sabe que foi pessimamente assessorado na Curuzu e, infelizmente, mais um ano no purgatório do campeonato brasileiro - a série C.
É o que há!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
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Há quatro anos escolhendo errado os seus assessores. Zeca, não adianta negar, não há mais o menor clima para o LOP na Curuzu. Em 2012, não vou a campo se ele continuar na presidência. Simples, não tem choro nem vela.
ResponderExcluirFaz quatro anos que este indivíduo vem cometendo rigorosamente os mesmos erros. Toda vez que chega na reta final os salários atrasados influem no desempenho do time. De longe é o pior presidente da história bicolor, pois antigamente quando aparecia alguém tão ruim era logo afastado. Hoje, com a crise financeira, ninguém quer assumir o clube e o câncer vai ficando, ficando e comprometendo o futuro do Paysandu.
ResponderExcluirAgora o Luiz Omar e um inocente alem de azarento e imbecil chega de desculpas Jose Maria o LOP e o unico culpado de tudo de ruim que acontecer com o Paysandu.Fora Luiz Omar.
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