sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

TUDINHO


CORONELISTAS
Dinheiro público fará a festa no campeonato do plebiscito.
Além do contrato com a FUNTELPA para os direitos de televisionamento, que o Luís Omar Pinheiro diz que não deseja renovar nos moldes dos contratos passados, os prefeitos das cidades representadas no certame abrirão às burras para manter Cametá, São Raimundo, São Francisco, Independente e Águia.
No âmbito municipal, ano eleitoral, esses times serão usados como bandeiras pelos alcaides. E haja dinheiro do contribuinte a favor dos interesses desses “coronéis” de barranco.
O Ministério Público Estadual, através do GPROC - Grupo de Prevenção e Repressão às Organizações Criminosas - deve estar atento
Há indícios de “lavagem” de dinheiro público em times de futebol que estão surgindo no interior do Estado.

PEDRAS NO SAPATO 3
Francisco Rosas disse ao repórter Nelson Torres (Liberal) que sentou prá conversar com o zagueiro Diego Barros porque o presidente Sérgio Cabeça autorizou.
Mesmo que Cabeça tivesse autorizado o diretor acertar renovação de contrato com o jogador, o vice-presidente, Hamilton Gualberto, deveria ser comunicado. O que não houve e gerou a crise entre os dois.
Rosas têm enésimas qualidades como servidor do CR, mas meter os pés diante das mãos o faz ser visto com certas restrições por alguns “cardeais” azulinos.
No Baenão ele é muito ligado a jogadores, inclusive já houve um incidente envolvendo membro da sua família e um atleta remista. Ele foi acusado de travar a transferência do atleta para outro clube.
Está prometendo abrir a boca na reunião do CONDEL, 13, terça-feira.

TÁ EXPLICADO!
Num dos encontros do presidente da Federação Paraense de Futebol, Antônio Carlos Nunes de Lima, e o diretor técnico da entidade, engenheiro Paulo Romano, com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, uma expressão sintomática saiu da boca do cartola cebefiano: “O futebol é bom, ruim é o jogo”.
A expressão é metafórica e de significado contemporâneo pela riqueza que o senhor feudal do futebol brasileiro amealhou ao longo dos mais de 20 anos que está presidente da Confederação Brasileira de Futebol.
Teixeira e seu ex-sogro, João Havelange, estão sendo acusados de terem recebidos subornos da ex-sócia da FIFA, em marketing esportivo, ISL: segundo a BBC, Havelange teria embolsado US$ 1 milhão. Ricardo Teixeira, U$ 9,5 milhões.
O processo tornou-se sigiloso, e, agora, a FIFA anuncia que recuou da decisão de divulgar os documentos do escândalo de corrupção da ISL.
O atual presidente da FIFA, Joseph Blatter, era secretário- geral da entidade na época da falência da empresa de marketing.
Blatter sabe que o sonho de Teixeira é ser presidente da FIFA.

ALTRUÍSTA
Um dia perguntaram prá ele porque bebia e fumava desbragadamente já que era um atleta de futebol: “Eu não sou atleta, sou um jogador artista”. Ele era partidário de viver a vida intensamente,aproveitando os momentos (carpe diem)
Da primeira vez quando ficou com a vida por um “fio”, ofereceram ao Sócrates um fígado para que ele se submetesse a um transplante. Para isso ele teria que furar a fila de espera por um órgão.
- Não aceito! - Disse o “Magrão”. Até na hora da morte ele foi solidário.

"VIADO"
Ao blogonauta Raimundo Pazzoto que me mandou "emeio" pedindo a origem desta palavra(que não tem nada a ver com o mamifero) darei explicação no domingo, no PULO DO GATO.
Obrigado!
É o que há!

3 comentários:

  1. Depois de quinze anos de interiorização, bastou o Independente ganhar o título para que os pequenos, até então vistos com indiferença, começassem a incomodar.

    Durante o Parazão acusaram injustamente Cametá e Independente de doping tão somente porque estes haviam eliminado Remo e Paysandu (o Águia também fora acusado em 2010 ao eliminar o Remo). Depois, ameaçaram que em 2012 os gramados ruins seriam vetados (obviamente que o alvo eram os times do interior, mas estes reformaram seus campos e a ameaça morreu no nascedouro).

    Agora é "lavagem de dinheiro". Não por coincidência, o futebol do interior desponta como o grande favorito ao título do ano que vem.

    Ao que parece, a única arma que restou à dupla da capital foi a calúnia.

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  2. Lavagem de dinheiro nos times do interior? Bom o Zé Maria Trindade como bom jornalista que é deveria também, mencionar que mesmo nos clubes da capital também já se ouve "suspeitas" de lavagem de dinheiro, dia desse alguém postou neste blog (não recordo o nome e nem a postagem ) acusações ao Tourinho, insinuando que este lavou dinheiro no Paissandu quando ele foi presidente

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  3. SÓ PARA corroborar sobre a MATÉRIA DO CORONELISMO.


    CGU faz pente-fino na Prefeitura de Tucuruí

    Controladoria Geral da União (CGU), através da Secretaria Federal de Controle Interno, desembarcou na sede da Prefeitura de Tucuruí para uma fiscalização, motivada pelas recentes denúncias contra a gestão atual.

    A equipe da CGU fiscaliza convênios e contratos com recursos oriundos dos programas de Governo Federal. No último dia 29 de agosto, o órgão federal anunciou que os municípios do sul e sudeste paraense estavam no seu alvo. Na força tarefa, participam ainda o Ministério Público e a Polícia Federal.

    Em Tucuruí, o prefeito Sancler Ferreira e seus auxiliares foram pegos de surpresa na manhã da terça-feira (6), quando uma equipe de doze auditores chegou à sede da prefeitura de Tucuruí. Eles continuam até hoje auditoria na sala do chefe de gabinete do prefeito, Ronaldo Voloski.

    A princípio, estão sendo analisados os convênios celebrados pela Prefeitura com os órgãos federais. Informações dão conta de uma série de visitas em escolas e em empresas que prestam serviços ao município.
    As denúncias motivadoras da visita, segundo uma fonte, seriam suspeitas de fraudes em licitações com recursos federais, desvio de verbas do Ministério da Saúde, aquisição de equipamento com recursos federais sem a devida legalidade e a devida prestação de contas. Além disso, a utilização da máquina pública em beneficio próprio.

    Até o fechamento desta edição, não houve maiores informações da equipe dos auditores sobre o período em que permanecerão na análise dos processos e quais são, de fato, os convênios em análise.

    (Diário do Pará)

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