ESQUISITO

Em menos de 24h o CR “se virou nos trinta” entre um jogo em Salvaterra (Marajó), no sábado, 3, e domingo,4, à tarde, em Cuiarana (Salinas). Tudo isso prá atender a interesses político-partidários do presidente do CONDEL azulino, Manoel Ribeiro, e do senador Mário Couto, dono do empreendimento esportivo aonde o time do Remo perdeu por 3 x 0 para o Santa Cruz.

Com todo respeito que tenho pelo Sinomar Naves, faltou ação ortodoxa do treinador para se impor diante de uma excrescência. Se é um Givanildo Oliveira ou outro treinador de fora do Estado, o time do Remo não se submeteria aos caprichos políticos dos seus dirigentes.

Sérgio Cabeça, presidente do conselho diretor, comandou a delegação ao distrito salinense, tendo ao seu lado o “olho de lince” do Baenão, Francisco Rosas, que tudo ver e tudo fala ao repórter Paulo Caxiado, segundo opinião dos outros dirigentes. Aliás, Rosas é do tipo que paga prá aparecer.

Delegação azulina, após o jogo de sábado à tarde em Salvaterra, entrou numa lancha, atravessou a baia, chegou a Mosqueiro entrou num ônibus, atravessou a ponte “Sebastião Oliveira, e, no continente, ganhou imensidão, rumando para Cuiarana, distante mais de 200 km da capital, Belém.

Se não bastasse o “périplo”, o zagueiro Welington, que a avó morreu em Bujarú, ficou impossibilitado de participar do velório do ente querido porque o repórter Paulo Caxiado, da Rádio Clube, se apossou do lugar do atleta na lancha que trouxe a delegação até Mosqueiro, e que tem lotação limitadíssima.É sério! E isso merece explicação até mesmo do próprio repórter

Segundo informações fidedignas, o repórter teve a preferência porque é deficiente físico e é amigo do dono da lancha. É sinal de prestígio!

É por isso que os nossos treinadores não vingam em CR e PSC. Duvido que se fosse um treinador de fora o Welington ficaria a ver navios e o time azulino se sujeitaria a atender interesses políticos.
É o que há!