FOI-SE...
...mais um grande-benemérito bicolor: Nabor de Castro e Silva.
"Seu" Nabor, empresário de materiais de construção, foi um dos construtores da sede social do clube,na Avenida Nazaré.
Com os passamentos de Raul Aguilera, Miguel Pinho e ontem de Nabor, restam Antônio Couceiro, Asdrubal Benetes, Manoel Acácio e Joaquim Ramos ostentando as maiores comendas do clube.
É o que há e boa-noite!
José Maria, "Seu" Nabor, foi o meu primeiro e unico patrão que tive, gente da mais fina plumagem. Ajudava a todos, sexta feira a tarde praticamente paravamos as vendas no maior armazem de estivas o Cunha Maia que existia no Pará para embrulhar-mos um pouco de charque, de açucar, de feijão, de farinha e de arroz, para que no sabado de manhã fosse dado esta mini cesta a quem viesse mendigar neste gigante que era o Cunha Maia. Para voce ter uma ideia da potencia deste Armazem ele tinha filiais nos maiores municipios da zona bragantina e era dono da fabrica de cimento de Capanema, socio da CATA-Companhia Amazonia Texil de Aniagem, dono da AZPA - Azulejos do Para e veja bem de um banco o Banco da America do Sul. Nos sabados tambem no Armazem ele distribuia dinheiro a alguns jogadores profissionais ou não que defendiam o seu time do coração o Paysandu Sport Clube. Foi lá na Cunha Maia que o "Seu" Nabor deu os primeiros passos para a construção da Sede que era um verdadeiro pardiero, como ajudou a construir as arquibancadas latérais da Curuzu assim como a primeira casa do atleta que ficava onde hoje fica se não me engano o estacionamento pelo lado da Travessa Curuzú. Este é um pequeno perfil de um grande Alvi-Azul que vai deixar saudades e que não gostava de aparecer.
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