domingo, 25 de dezembro de 2011

INDOMÁVEL, NEFANDO, IRREVERENTE, IMPOSSÍVEL, METICULOSO E INSTIGANTE: O PULO DO GATO


ELES QUEREM O PAYSANDU
Quando se tem um projeto em mente, antes de tudo, é preciso querer. Desejar e colocar em prática para poder alcançar.

Tenho criticado veementemente a praga da abnegação que existem nos nossos clubes. Penso que tem sido um contrassenso à modernidade exigida nos clubes.

Os dirigentes de CR e PSC são empresários bem sucedidos em suas atividades profissionais e se dão mal nos clubes. Tem um quê. E este é a falta de tempo e às vezes se assessoram de pessoas despreparadas. É o caso do Luís Omar no Paysandu.

Não adiante ter dinheiro e não ter competência para aplicá-lo. Dinheiro não tolera imbecilidade. Tá provado!

Ontem, no Espeto do Orly, na Doca, na hora do almoço, encontrei com os três bicolores que foram convidados pelo presidente Luís Omar para tomarem conta da Curuzu. De cara percebi que eles querem o Paysandu, mas não dispõem de tempo para trabalhar pelo clube.

O trio pretende contratar um gerente de futebol regional para viver e decidir questões pontuais, como contato com a comissão técnica, jogadores e pautar os assuntos para decidir em reunião com o trio.

Dr. Naife já sinalizou e vai se juntar ao trio; Olívio está incumbido de se encontrar com o Dr. Sérgio Chermont para tentar trazê-lo para comandar as finanças da Curuzu. “Nada que não se possa resolver com uma boa conversa. O Chermont é bicolor”, disse Olívio.

FELIPE FERNANDES: “A intenção desta comissão é gerir o futebol do Paysandu. Não só o futebol, mas gerir administrativamente, financeiramente e usar o marketing do Paysandu para trabalhar o futebol. Então, nós estamos fazendo uma equipe para trabalhar profissionalmente o Paysandu. Está descartado eu ser o gerente. Eu acho que o Paysandu tem que ter um gerente, sim, este gerente remunerado que funcionará como elo esta comissão e jogadores e comissão técnica, mas estamos analisando o nome que receberá o convite”.

JOÃO CARLOS PONTES: “A minha atividade profissional é muito intensa, mas eu trato o Paysandu com muita seriedade, então, nós decidimos minimizar nossos erros, entendeu? O Paysandu não tem orçamento definido e nós vamos investir na categoria de base, e prá investir na categoria de base procuramos investir no Nad, porque ele trabalha com esses garotos, sabe a potencialidade de cada jogador, conhece os meninos demais e a gente entendeu que a escolha do Nad foi acertada, tá? Diferentemente dos outros tiros que a gente deu no escuro nos anos passados. A gente ia trazer Everton Goiano prá quê? O cara que não conhece o Paysandu, o cara que não tem história, então, se for prá trazer um técnico de fora, traremos um mais arrojado, mas o nosso orçamento não permite isso, entendeu? Eu acho que nós estamos no caminho certo; temos certeza que só esses garotos não vão dá conta e a torcida vai cobrar, então, o que acontece é que devemos ter o olho clinico prá contratar no máximo cinco ou seis jogadores prá que a gente não incha o plantel depois não ter condições de pagar os caras.”

OLÍVIO CÂMARA: “Esta comissão tem que partir da premissa que eu não posso cobrar de quem eu não pago. O Paysandu vai dá um passo do tamanho da sua perna, porque é um absurdo hoje diretor meter a mão no bolso prá pagar jogador e depois fica falando em rádio e televisão que deu isso e aquilo. Detalhe: sem comprovação. Tem tudo prá dá certo! O que precisa é: ter um diretor de futebol. Este diretor chegar 8h e saí da Curuzu às 20h com relatório pronto das atividades do clube, evidentemente, que temos que ter um projeto da Curuzu ser auto-sustentável, porque ali se vê evasão da bilheteria, locatários que não pagam e outra coisa: aquilo é uma praça que tem que ser aproveitado o espaço multimídia, multieventos. Você pode fazer shows. O Paysandu precisa e não pode depender só de bilheterias. Então, temos que ver as fontes de receita do clube e trabalhar em cima daquilo para todo mês os jogadores receberem seus vencimentos.”

Um dos primeiros problemas que a comissão tem que resolver, imediatamente: pagamento dos quatro meses de salários atrasados do treinador Nad. Ele e o Zé Augusto não dizem um “ai”.

No SHOW DE BOLA, da Rádio Marajoara, 12h, 25, vocês terão na íntegra as “sonoras” com os três bicolores.
É o que há!

Um comentário:

  1. Gostaria de ver, apenas 1 administrando, mas que entendesse de futebol. Esses caras não aprendem.Saber que o Paysandu já teve Edson Gaúcho como técnico e Rodrigo Polleto(hoje no profissional do Vasco) como Preparador Físico e, de tantas lambanças administrativas feitas, não subiram o Paysandu e, agora com o Nad de técnico e o Pompeu de Preparador Físico, dizem que vai.É muita incompetência. O Remo, agradece.
    - Eu, não gostaria que os lisos abandonassem o futebol, mas sim, os I-N-C-O-M-P-E-T-E-N-T-E-S, como esses aí e, os que ficaram por lá.
    - É a minha opinião.

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