quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ATIREI NO QUE VI E ACERTEI NO QUE NÃO VI


Ontem, 7, o meu “Tudinho” fez 4 anos.

Este pequeno ser, extensão do meu corpo e propósitos em definições, começa a se definir pelas cores do Paysandu, e pede prá ir à “Cuuzu” e grita “gol do Paysandu!” quando está em casa comigo, assistindo ao jogo pela TV.

Dentro dos meus limites financeiros, pensei em dar ao meu filho um conjuntinho bicolor. Fui à sede do clube aonde há a butique vendendo material do clube. Comprei camisa e short.

De repente me bate a ideia de comprar um título da instituição que amo e que deu às maiores glórias futebolísticas à Amazônia. Dirigi-me à secretaria do clube e fui atendido por um jovem educado e comunicativo: Junior (foto).

- Boa-tarde! Como é seu nome? Indaguei
- Junior! Respondeu o funcionário que estava sozinho na secretaria do clube.
- Junior, o clube tem título de sócio prá vender?
- Agora, não tem porque o sistema está com defeito, mas o Felipe Fernandes tem.
- Você sabe quanto custa o título?
- R$ 400.00. Respondeu o jovem Junior.

Ao sair da secretária do Paysandu, ainda no hall da sede, telefonei para Felipe Fernandes que me atendeu cordialmente.

- Felipe, é o Zeca, tens título do Paysandu prá vender?
- Tenho!
- O meu filho está aniversariando hoje e eu queria comprar um título do Paysandu prá ele!
- Olha Zé, somente a partir de 1º de março que eu vou vender alguns títulos que tenho.
- Qual o valor?
- R$ 400.00!
- Reserva um prá mim!
- Tá reservado! Respondeu Felipe Fernandes.

Não quis indagar ao Felipe o por quê desses títulos em seu poder, mas bisbilhotei junto alguns “cardeais” bicolores e me veio à resposta.

Felipe Fernandes teria recebido aproximadamente 400 títulos do Paysandu, passados pelo Luís Omar, a título de pagamento pelas obras que a construtora “Carajás” (de Felipe Fernandes) executou na sede e Ginásio do Paysandu.

Francamente, estou indeciso. Perdido com relação a fazer juízo de valor, porque não sei de nada que possa manchar a honra do bicolor Felipe Fernandes.
É o que há!

7 comentários:

  1. Zé, aí tem cheiro de cabrito, tu atiraste em uma coisa e acertasse em outra coisa! Como o Luiz Omar justifica esta coisa? Aí fica dificil qualquer oposição ganhar eleição no Paysandu.

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  2. Zé, tem como tu disponibilizar o contato do Felipe Fernandes? Eu tô realmente interessado em comprar um desses títulos.

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  3. Só tem leso.
    Zé, o Paysandu só vai voltar a vender títulos quando acabarem os do Felipe Fernandes. Pelo amor de Deus. O ministério público precisa invadir o Paysandu!!!!
    É caso de polícia.

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  4. Ou seja: além dos cabritos já existente, mais quatrocentos estarão sendo gerados nos próximos meses. Sabe lá quantas pessoas detem títulos do clube para distribuir nas eleições. Desse jeito, a turma o Rezende vai se eternizar no clube. So vai se eleger quem ele quiser...

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  5. É cabritos por todos os lados, são cabritos do Luiz Omar, são cabritos do Felipe Fernandes e por ai vai, com tantos cabritos no Paysandu será dificil o Luiz Omar não ganhar qualquer eleição. Se o Lula fosse candidato pela oposição certamente não ganharia pois teria que matar muitos cabritos para ganhar esta eleição. Acorda Wandick!

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  6. Vale aquele ditado,não adianta ser so honesto tem parecer ser honesto.

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  7. Nas ultimas eleições do Paysandu acho que não votaram 1.200 socios e nesta ocasião já se falava abertamente que uma grande quantidade destes votos eram os chamados "cabritos". Com o lançamento destes 1.400 "cabritos" digo novos sócios não tem nada para a oposição. É preciso que a oposição vá urgentemente a justiça e acabe com estes possiveis "cabritos" para que as proximas eleições não seja um ato viciado desde agora.

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