sábado, 11 de fevereiro de 2012

NÃO FOI POR FALTA DE AVISO

Tem algo errado no interiorizado campeonato paraense.

Ano passado o Remo não viu a cor da bola contra o Cametá e tomou de 4 x 1. Lembram?
Este Cametá que não tem uniforme de treino, não tem preparador físico, e o Cacaio, o treinador, ainda não conseguiu um celular com chip de Belém do Pará.

Após o jogo em que a Tuna ganhou do Cametá por 4 x 1, na quarta-feira passada, no “Souza”, ia saindo do estádio quando me cruzei com o presidente luso, advogado Fabiano Bastos, que me disse “não ser fácil fazer futebol na Tuna, mas que ia à final”.

“Presidente, se eu fosse o senhor, amanhã eu iria à Federação solicitar exame antidoping. É obrigação em qualquer competição, nas finais, haver esse procedimento. Lembra do que o Cametá fez com o Remo ano passado? Perdeu aqui, presidente, e lá o Remo não viu a cor da Bola: 4x1”, falei ao presidente tunante que sorriu e foi-se com a certeza de que a sua Tuna estaria na final da Taça “Cidade de Belém”. Taí o resultado!

No jogo de hoje o Cametá mereceu a vitória pelo futebol veloz. Cacaio entrou com Marcelo Maciel, Rafael Pati e Jailson na frente e a Tuna ficou zonza ao ver o me-dá-me-dá-que-eu-quero-levar do Cametá.

O meio-campo tunante - meio que “mundiado”- não conseguiu ter posse de bola. O garoto Lineker que é quem toma iniciativa e parte prá cima fez falta.

Numa arrancada de Marcelo Maciel, zagueiro Max Melo tocou no pé direito (pé de apoio) do atacante Marcelo Maciel (que foi o cara do jogo), que caiu dentro da área e o árbitro Benedito Pinto da Silva, acertadamente, marcou pênalti. Rafael Pati marcava o seu sexto gol, aos 16min.

O Cametá continuava com a volúpia de querer marcar, e partiu prá cima igual Mike Tyson, que no auge da sua carreira de boxeador não deixava os adversários respirarem. Aos 19min Marcelo Maciel cruza para Jailson concluir: 2 x 0. Tá fácil. A Tuna não reagia.

No segundo tempo, Cametá volta mais afoito e faz 3 x 0 após cabeceio de Rafael Pati que fez seu sétimo gol na competição, tornando-se artilheiro da competição.

O presidente tunante não acreditou, mas é verdade, Fabiano, neste interiorizado campeonato paraense os times “coronelistas” não têm nada a perder, o que interessa é o jogo, o futebol que se dane, como bem disse o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, “o futebol é bom, ruim é o jogo”. Então, o jogo de bola, no Pará, pede socorro!

Mas, ainda acredito na postura de José Ângelo Miranda, que mudou muita coisa na FPF, e pode fazer com que a entidade patrocine exames antidopings nas partidas decisivas do campeonato paraense. Ou a FPF quer que o governo banque.

Zé Ângelo, você está com a palavra!
É o que há!

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