quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

NA LATA


Em dezembro do ano passado, em uma das minhas idas à sede do CR, deparei-me com o Dr. Ronaldo Passarinho e naquela de conversa vai, conversa vem sobre o Remo ele me disse que não estava se sentindo “à vontade” no departamento jurídico.

Aguçou-me a verve jornalística. Perguntei se ele estava pensando em deixar o cargo no que me respondeu que não queria tocar no assunto. “Tenho compromisso com o Remo em alguns processos trabalhistas, mas às vezes penso que a minha sem-vergonhice é maior que o meu remismo”. Percebi nas palavras de Ronaldo Passarinho que era um vice-jurídico desprestigiado.

Na noite de segunda-feira, na reunião do CONDEL remista, presente Manoel Ribeiro, Cabeça, enfim, os “cardeais” em peso ao encontro, Ronaldo Passarinho desabafou, deixando a todos boquiabertos e o presidente da diretoria, Sérgio Cabeça Brás, sem dizer nada. Mas nada, absolutamente, nada!

Ronaldo Passarinho:

1 - Percebo que no Remo há uma tentativa de me desmoralizar. Um dos maiores absurdos que já vi na minha vida foi o contrato do Sinomar com o Remo. Ele, pessoa física, assinou contrato com o Remo (pessoa jurídica), com este dando plenos poderes para que o treinador contratasse quem ele quisesse para o clube; Sinomar ganhava salário de R$ 20.000 e em dezembro, mês difícil financeiramente para o clube, ele passa a perceber R$ 30.000 sem que o departamento jurídico do clube fosse ouvido.
2 - Fábio Oliveira foi contratado e eu fiquei sabendo por que o Hamilton disse num programa de Rádio que a contratação do jogador era de responsabilidade do presidente Cabeça. O presidente sabe que o jogador tinha R$ 30.000 prá receber, dividido em duas parcelas de R$ 15.000. e eu mais uma vez não fui consultado pelo meu amigo presidente Sérgio Cabeça.
3 - Aldivan, eu vi pela TV, sozinho na delegacia sem nenhum representante do Remo ao lado do jogador. O que vi foi o Galvão passando a mão na cabeça do nosso jogador. E o Aldivan não poderia ter a atitude que teve de perdoar. Quando ele foi agredido ele vestia a camisa do CR. Não foi só o Aldivan o agredido, foi o Remo, a instituição.
4 - O senhor Sinomar contratou jogadores do interior de Goiás. É melhor o Remo fechar às portas.
5 - Faço essas acusações de frente, senhor presidente, agora se quiser o cargo de vice-jurídico, pode me demitir; se quiser o de Grande Benemérito pode me tirar. O único que nem o senhor e nem ninguém podem me tirar é a condição de ser remista. Obrigado!(silêncio total).

Em nenhum momento Dr. Ronaldo Passarinho foi aparteado.
É o que há!

3 comentários:

  1. O dr Passarinho é o único que deveria ficar no Remo. Esse som deveria ser o presidente pois tem bagagem e caráter. Parabéns dr pela sua brilhante postura!!!!! O sr é motivo de orgulho para o clube mais querido e de comprovadamente maior torcida do estado do Pará

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  2. Perguntar não ofende, mas por que o "jornalista e advogado" não acompanhou o jogador até à delegacia? Era papel da diretoria dar assistência ao atleta. Afinal de contas como disse corretamente o dr. Passarinho a instituição clube do remo tb foi agredida. É mais uma prova que o Remo não tem diretores competentes!

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  3. Zeca, mais uma pergunta quanto ao caso dos títulos do Felipe Fernandes.
    1200 títulos X R$ 30,00 mensalidade = R$ 36.000,00 / mês.
    Ele ta pagando isso pro PSC? Ou ta enrolando?

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