segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O CRÍTICO


O presidente do CR, Sérgio Cabeça, está entre a cruz e a espada diante de uma situação inusitada no Baenão.

O vice-presidente de Futebol, advogado e jornalista Hamilton Gualberto, não consegue se relacionar com a grande maioria dos jogadores do plantel, funcionários que têm medo do cartola e as imposições devido ao forte temperamento. “O Dr. Hamilton pensa que está acima de tudo e todos. Ele não é humilde”, disse um funcionário do Baenão na sexta-feira.

Desde que o Hamilton Gualberto se indispôs com Francisco Rosas (discussão exacerbada) na sala da diretoria, que o vice de futebol é visto com reservas pela grande maioria dos que vivem o dia a dia no Baenão.

Na terça-feira, após treino, Hamilton e Juliano discutiram por causa de salários atrasados no vestiário e houve a intervenção de Rodrigo Ayres, que altercou com o dirigente conforme disse ao repórter José Maria Trindade, na tarde de sexta-feira. “Discuti, sim, com ele, mas já passou e o assunto foi resolvido pelo presidente Cabeça”, disse Ayres.

Sabendo da indisposição causada pelo entrevero entre o dirigente e os jogadores, Rosa, sorrateiramente, leva Rodrigo Ayres à sede e houve uma conversa com Cabeça, quando o atleta expôs a contrariedade de parte do grupo para com Hamilton Gualberto. “Ele é arrogante”, teria dito o atleta ao presidente remista, que se calou.

Sérgio Cabeça é amicíssimo de Hamilton, mas também tem em Rosas seu braço direito no Clube do Remo. “Rosas é prestativo e pau prá toda obra no Baenão”, garantiu Orlando Rufeil, que faz levantamento da historia do CR para lançamento de um livro sobre os 100 anos de futebol azulino.

Na semana passada Carlos Rebelo, conselheiro azulino que sempre ajudou o clube em momentos de dificuldades, revelou a um “cardeal”, que o procurou, que não ajuda o clube enquanto o Hamilton Gualberto estiver no Baenão. “Este senhor, quando comentarista de uma rádio, ele dizia que eu comprei a minha benemerência, o que não é verdade”, disse Rebelo.

Jamais o presidente remista, Sérgio Cabeça, tomará iniciativa para solucionar os problemas de relacionamentos que há no Baenão. Então, quem será penalizado é o clube.

Hamilton ,em 1997, sendo vice de Roberto Porto, chega ao CR e foi pentacampeão, comandando o futebol remista. À época, Gualberto meteu a mão no bolso e pagou sua vaidade. Agora os tempos são outros e tudo mudou. Só não mudou a estrutura administrativa do CR.

Penso que quem perdeu nisso tudo foi à imprensa esportiva paraense: não se ouviu mais a contundência do Crítico dos Críticos da crônica esportiva paraense. Não foi por falta de aviso!
É o que há!

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