quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O CUCARACHO E O TIME DO CAMETÁ




Cametá respira o jogo do time que empresta seu nome contra o Águia de Marabá, nesta quinta-feira, 20h30, no “Ofelino Martins Valente” (Parque do Bacurau), na primeira partida pela decisão da taça “Cidade de Belém”.


À margem esquerda do Rio Tocantins, Cametá, distante a 150 km da capital (Belém), com 155 mil habitantes, tem no açaí o no pescado a sustentação principal da sua economia. E a evidente transformação no comercio varejista com a chegada de grupos como Yamada, Big Bem, Marilar e Extra-farma.

Com a ascensão meteórica do time do Cametá e a época carnavalesca, a cidade dos Romualdo é um formigueiro, com as ruas cheias, hotéis lotados e o torcedor acreditando em vitória diante do Águia, que tem chegada prevista para as 21h desta quarta-feira na cidade, ficando no hotel San Juan, na Feliciano Coelho, bairro central.

A alegria do povo cametaense em ver o seu representante numa final de turno contradiz com a verdade sobre o time do Cametá: jogadores querem receber vencimentos referentes o mês de janeiro e a premiação prometida pelos dirigentes quando ganharam da Tuna por 3 x 0 e se classificaram.

Antes do coletivo (foto) de hoje, no “Parque do Bacurau”, Cacaio teve que ser estratégico e humilde para conter os ânimos dos jogadores que a todo o momento perguntavam pelos dirigentes que não compareceram ao coletivo apronto para a partida de amanhã contra o Águia. “Cadê os homens?” Indagava Rafael Pati, que não joga porque recebeu o 3º amarelo. Ele era o mais revoltado.

“A verdade é que os dirigentes do Cametá estão brincando de fazer futebol. Aqui não tem material de treino, não tem bola, não tem médico e o principal: dinheiro”, dizia um membro da comissão técnica.

Time concentrado nas dependências do "Bacurau" e definido para o jogo de amanhã contra o Águia: Evandro; Américo, Tonhão, Álison e Souza; Ricardo Capanema, Paulo de Tarso, Soares e Ratinho; Marcelo Maciel e Joilson.

E eu, desde às primeira horas da manhã desta quarta-feira, sentindo-me repórter cucaracho nesta assanhadissima Cametá. Paidégua!

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