DESVENDADA A CAIXA DE PANDORA

“Não são 400, Zé, são 1.200 títulos que foram divididos em três lotes: 400 homenageando Arnaldo Moraes; 400, Filadelfo Cunha, e 400 homenageando Nabor de Castro e Silva, devidamente autorizados pelos presidentes do CONDEL e DIRETORIA, Ricardo Rezende e Miguel Alexandre Pinho, respectivamente. E estão sob o meu controle”, disse Luís Felipe Fernandes, 52(foto ao lado de T.Assef, Olívio e na ponta Tonhão), administrador de empresa, casado, sócio da empresa de engenharia Karajás e havia 27 anos no Paysandu. Atualmente um dos membros da comissão que comanda o futebol bicolor.

Lembro que na eleição passada em que Luís Omar foi reeleito, ganhando de um patife engravatado ,nos bastidores comentava-se que havia derrame de “cabritos“. Tentei detectar e não foi possível porque não tive provas concretas: era só disse-me-disse. Calei.

Na terça-feira, 7, dia do aniversário do meu “Tudinho”, na sede do Paysandu, 16h, atendendo minha intuição fui à secretaria do clube e conversei com o funcionário Junior, que me deu as coordenadas para que eu publicasse fatos concretos. Não foi “corda”, não, como alguns despeitados tentam manchar o meu trabalho. É trabalho. É verve jornalística. E desta vez, como em muitas matérias publicadas no rádio, é o sexto sentido cutucando a consciência. Tenho minhas “fontes” como todo e qualquer jornalista que se preza, mas desta vez, como em muitos outros fatos, a notícia estava a um palmo do meu nariz. Assim fica fácil.

A partir do momento que postei a matéria recebi telefonemas, inclusive do Felipe Fernandes que - até que me prove ao contrario - não é dissimulado. É o que penso!

Depois de o terceiro telefonema do Fernandes para o meu celular conseguimos resenhar sobre a matéria publicada ontem neste blogue: ATIREI NO QUE VI E ACERTEI NO NÃO VI. Era meu deseja me encontrar com o conselheiro bicolor para gravar e rodar no SHOW DE BOLA de domingo, da Rádio Marajoara, mas ele se desculpou, alegando que iria viajar prá fora do Estado. Tudo bem. Resolvi ouvir Felipe Fernandes pelo celular.

“Zé, desses 1.200 títulos, somente 78 foram vendidos antes da eleição passada e tiveram direito a voto, os 1.122 serão colocados à venda a partir de primeiro de março, mas não tem nada de errado, Zeca, eu tenho uma vida dentro do Paysandu e nunca o meu nome foi envolvido com falcatruas”, revelou Felipe Fernandes, alegando que esses títulos lhes foram repassados como forma de ressarcimento pelas reformas na sede e no ginásio do clube. Portanto, os 1.200 títulos têm procedência.

Penso que Tudaoetudinho, com esta matéria, desvenda a caixa de pandora que gerava muita curiosidade e tititis a quando das eleições do Paysandu: os títulos “cabritos”.

Os interessados em adquirí-los devem procurar a secretária do clube a partir de primeiro de março e pagar R$ 400.00.
É o que há!