TIMES CORONELISTAS
Enquanto a torcida do CR sente o cheiro da perpétua com o seu sofrivel - técnicamente - time, à do Paysandu, ao que parece, já está acostumada a perder dentro da Curuzu,que, como no domingo, saiu de campo igual boi que entra no curral - ordeiramente. Foi essa imagem que vi domingo após a derrota para o desqualificado São Raimundo.
De que adiantou o time do Remo passar seis meses montando um time e jogando amistosamente com times "pega-pulso" do interior do Estado e, na competição, não apresentar qualificação técnica e tática? Os seis meses de preparação da equipe de nada adiantou se em campo a onzena não corresponde a expectativa dos diretores e da torcida e haja contratar jogadores como Fábio Oliveira, que tem passado brilhante, mas presente duvidoso como jogador de futebol e ganhando acima do teto propalado pelos cartolas.
No Paysandu a cartolagem está determinada em não mudar os planos para o campeonato paraense. O time é este que começou perdendo, ganhou três em seguida e perdeu quando nninguém acreditava que perdesse como perdeu para o São Raimundo. A soberba tem sido o grande mal do Paysandu - tanto do principal dirigente, o Luís Omar, como em campo, no domingo, com Robinho de cabelo pintado, chuteira colorida e cheio de "frescurite" como se fosse um Romário. Coitado!
A Tuna aos trancos e barrancos, pagando "ponta" aos seus jogadores, chegou entre os 4 devido a cumplicidade que há entre jogadores,Charles Guerreiro e Fernando Silva; o Cametá sem preparador físico e uniforme de treino; Remo, sem padrão de jogo, caindo pelas tabelas, e o Águia é o grande favorito prá chegar a decisão final. É mais um time "coronelista" despontando como o Independente ano passado.
É o que há!
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