sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
7 MESES
Desde não sei quando que o Sandro Goiano se nega a ser entrevistado por mim.
Duas vezes na Curuzu o abordei ano passado, ele me pediu desculpas e se saiu de fininho.
Perdi a conta das insistências pelo telefone, ele não me atende mal, mas se sai com evasivas e entendo que ele não está querendo ficar cara a cara comigo.
Desde quarta-feira que ele está em Belém e tento, pelo telefone, marcar um encontro com àquele que foi um dos mais polêmicos jogadores que passaram pelo Paysandu nos últimos anos, desde a derrota para o Salgueiro dentro da Curuzu em 2009.
Ontem, depois de muita insistência, Sandro Goiano atende ao meu chamado pelo celular, e ao me identificar ele disse: “Zé, deixa prá depois! Não toca no assunto!”
Insisto em querer saber o por quê da sua presença em Belém, e ele em tom contrariado afirma: “Zé, tento um contato com o presidente Luís Omar e não estou conseguindo porque ele está viajando, mas deixa eu resolver este problema com o Paysandu!”
- O Paysandu te deve, Sandro? - Indago.
- Me deve sete meses de salários, Zé, mas peço que não toques no assunto, deixa eu primeiro falar com o presidente”, disse o jogador.
Fui informado que Sandro Goiano tem cheques que não foram compensados no dia aprazado por falta de reservas financeiras.
É bronca feia porque Sandro não tem essa de que é apaixonado pelos Paysandu. Ele quer tudo a que tem direito.
É o que há!
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