segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

PROPÓSITO BICOLOR

Acredito nas pessoas determinadas. Pessoas que têm propósitos definidos.

Os amigos que se uniram em torno da causa que se chama Paysandu têm objetivos em comum: propósitos comuns, compartilham necessidades e não usam o pronome eu.

Propósitos: cuidar do time do Paysandu com as receitas advindas do futebol bicolor; fazer levantamento daqueles que vivem nos arredores da Curuzu e quanto pagam pelos boxes; os que não pagam nada (em nome de torcidas organizadas exploram cores e imagem do clube sem pagar uma “Ana”); teto salarial de R$ 8 mil; chamar quem depende da imagem do clube ( e até da imagem de Nossa Senhora de Nazaré) para uma conversa de pé de ouvido; o Paysandu será parceiro do governo do Estado, e, por último, atletas e funcionários do clube receberão vencimentos em conta bancária aberta no parceiro BANPARÁ, e pagar em dias comissão técnica, jogadores e funcionários.

Há quem diga que se eles pagarem em dias os jogadores, estes comerão grama, mas há os céticos dentro do clube que não acreditam na garotada e no Nad como treinador.

Necessidades: Gastar o necessário dentro das condições financeiras do clube; vender a marca Paysandu a fim de arrecadar mais recursos financeiros; respeitar os parceiros do clube, e manter o presidente Luís Omar informado das medidas a serem implementadas no clube. ”Afinal, ele é o presidente”, disse Felipe Fernandes, que foi taxativo ao se referir ao meia Juliano, que não aceitou ganhar R$ 8 mil: “É um bom jogador, mas quer ganhar além do que o clube pode pagar; se o presidente acha que deve pagar mais para Juliano que pague do seu bolso”, concluiu Fernandes.

Eu: Eles - João Carlos Pontes, Felipe Fernandes, Olívio Câmara, Alan Medeiros, Alex Lima - ao que parece definiram que não usarão o “eu”, e ontem isso ficou patente na entrevista, ao vivo, no SHOW DE BOLA, da Rádio Marajoara: Felipe, Alex e Alan falaram do novo modelo administrativo do Papão e não usaram em nenhum momento a primeira pessoa - pronome reto - eu.

Se o Paysandu pensa em pagar o que deve à justiça do Trabalho, o caminho é este. Ao torcedor cabe torcer prá dá certo, caso contrario, paciência e resignação.
É o que há!

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