domingo, 22 de janeiro de 2012
INDOMÁVEL, NEFANDO, IRREVERENTE, IMPOSSÍVEL, METICULOSO E INSTIGANTE..
FRAUDE
2006. O presidente do Clube do Remo era Rafael Levy.
Campeonato paraense. Baenão lotado para assistir Remo e Castanhal. Eu estava no estádio.
De repente correu a notícia que a polícia havia pegado um bilheteiro com as mãos teitei de ingressos falsos. Constatei que o fato era verdadeiro.
Policiais lacraram a bilheteria e levaram o bilheteiro para a sala da tesouraria da Federação Paraense de Futebol no Baenão. O bilheteiro era Francisco Lopes, funcionário eletricista do clube, que estava fazendo “bico” e que “bico”.
Passado algumas horas, Lopes foi liberado e desapareceu do Baenão. Depois se soube que o eletricista foi dispensado do clube com todos os seus direitos pagos. “Se me prenderem eu abro a boca e derrubo quem me passou os bilhetes”, teria dito. Até hoje ficou o dito pelo não dito.
À época Guilherme Salze, Iva e Edmilson eram os que comandavam confecção, distribuição e venda de ingressos nas bilheterias dos campos de futebol, e no Clube do Remo o responsável era o Mário Sérgio, como ainda éaté hoje, tendo como assistente o irmão Pedro.
Zé Ângelo chega à FPF e corta a boca do Salze, da Iva e do Edmilson (este foi prá rua depois de ser assaltado e os bandidos levaram R$ 30 mil da Federação), e os ingressos ficam nas mãos de funcionários de CR e PSC.
Pelo novo estatuto do torcedor é proibido venda de ingressos acima do valor estampado no bilhete, e atualmente, nas cercanias de “Francisco Vasquez”, Baenão e Curuzu, os cambistas vendem bilhetes pelo mesmo valor das bilheterias. Como?
“Zé nós conseguimos bilhetes junto as torcidas que nos vendem pela metade do preço e nós vendemos para o torcedor pelo mesmo preço que é comercializado na bilheteria. Não é crime. Eu fui preso por um policial, mas ele me soltou porque provei que estava vendendo ingresso pelo mesmo valor da bilheteria”, revelou-me um cambista na tarde-noite de sexta-feira nas cercanias da Curuzu.
Outro cambista, revoltado, disse: “A PM fica a nos perseguir, mas ela tem que prender quem pega os ingressos aí dento e nos repassa prá revender aqui fora. É o bate-volta.”
Mário Sérgio e o seu irmão, Pedro, são os responsáveis pela distribuição dos ingressos nos jogos do Clube do Remo.
Baenão havia tempo, nunca mais recebeu 15, 20 mil torcedores. INSS está sendo fraudado, no mínimo.
TEMPO
Iva Lima, funcionária da tesouraria da FPF, que quando era a toda-poderosa manda-chuva nos campos de futebol do Pará, que escalava gente da sua família prá trabalhar nos portões e bilheterias do Mangueirão, Baenão e Curuzu, agora que está de flozô com a chegada do Zé Ângelo à FPF, nos borderôs que manda à imprensa traz mensagem bíblica do Eclesiastes - 3: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu...”
Pelo visto, Iva se entregou a Jesus, depois de anos de “mágica” prá amealhar bens patrimoniais como simples funcionária da FPF. Só não tem mais porque o Zé colocou o dedo na boca do suspiro.
A maioria dos heróis bíblicos foi adúltera, assassina, criminosa, mentirosa, e depois se arrependeu e são hoje santificados. Davi, o único homem que Deus se comparou a ele, meteu “tudão” em Bate-seba e mandou matar o esposo, Urias.
Há tempo prá tudo, é verdade, inclusive prá se arrepender de passado bem recente.
ESTIGMA
O árbitro Andrei Silva e Silva é um apitador marcado pelos bicolores como sendo remista fervoroso e chora quando o Leão Azul perde. É o que dizem alguns bicolores.
Desde que surgiu no apito paraense que o árbitro tem sido “queimado” pelos cartolas bicolores e quando há descuido e a comissão escala Andrei para jogo do Paysandu, o bicola perde.
Ontem o dirigente do Independente, Delei, ao ser entrevistado pelo repórter Nelson Torres, da Liberal-AM, disse: “Todo mundo sabe que ele (Andrei) é remista!”
A contrariedade do dirigente do “Galo” era porque Andrei não teria marcado pênalti contra o Remo.
Uma coisa é certa: O Remo dá largura quando ele apita. Tem sido assim.
ABNEGADO
A desgraça da abnegação que há em Remo e Paysandu têm levado essas duas instituições à banca rota.
O abnegado só chega ao clube depois de um dia de expediente em seu escritório. Que tempo tem prá raciocinar projetos para o clube?
Antônio Miléo é um advogado bem sucedido, financeiramente, e é remista apaixonado. Foi ele quem bancou Finazi no Baenão.
Não gosta de aparecer, mas sempre mete a mão no bolso prá ajudar ou emprestar dinheiro ao CR, como aconteceu recentemente que emprestou R$ 40 mil para que o clube pudesse saldar alguns compromissos com jogadores.
Foi um pacote de R$ 75 mil que fez Finazi passar três meses no Baenão e não jogou 90min. No momento da assinatura de contrato o jogador recebeu de Antônio Miléo R$ 25 mil e o restante parcelado de duas vezes.
O acerto era que o abnegado pagaria uma parte e o Remo outra. O clube cumpriu com seu compromisso, pagando R$ 35 mil, mas faltou a outra quitação.
Finazi bateu à porta da Justiça do trabalho e quem vai pagar é o clube.
E SÓ...
A CLARO, empresa de telefonia celular, ano passado disponibilizou R$ 100 mil/mês para CR e PSC - R$ 50 mil prá cada.
O contrato previa lançamento no mercado paraense de 100 mil telefones com as marcas e hinos de Remo e Paysandu. Deu chabu porque a Yamada empastelou e provou que tinha contrato com os dois sobre o mesmo item.
A CLARO não questionou e cumpriu com o acordo.
Agora, a empresa manifesta interesse em renovar com os dois grandes do nosso futebol. O PSC através do seu departamento de marketing (existe isso no Paysandu?) apresentou projeto específico, contendo internet, televisão, novas mídias dentro da Curuzu, e, consequentemente, valor acima dos R$ 50 mil.
Através de Raul Aguilera Neto A CLARO diz não ter interesse em negociar acima do permitido pelo caixa da empresa. “Se o Paysandu não aceitar os R$ 50 mil, não fechamos com nenhum clube”, disse o empresário Raul Neto.
Presidente do CR, Sérgio Cabeça, terá um encontro nesta segunda-feira com os representantes da CLARO em Belém.
SHOW DE BOLA
Às 12h na Rádio Marajoara!
Imperdível!
É o que há!
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No jogo do teu PSC contra a Tuna, houveram várias jogadas pró-crusmaltina e nem por isso taxastes o árbitro de bicolor. O jogador do PSC mete a mão na bola no último lance da partida (48' do 2º tempo), a imagem da Tv atraz da linha de fundo diz tudo e parece que comestes "abil", não falas nada. Não é a primeira vez que esse árbitro (dizem que é o melhor do Pará), "opera" a Tuna, ano passado em Cametá, foi a mesma situação.
ResponderExcluirBom, como o bom jornalismo é baseado em informações, segue algumas que considero importante:
ResponderExcluir1 - Sim, o Paysandu tem um departamento de marketing, hoje dirigido por mim, Alan Rodrigues, sócio-propietário da I NOVA COMUNICAÇÃO, um que começou com a comissão de gestão do CLUBE, do qual faço parte. Um trabalho de menos de 20 dias, portanto, exigir mais resultados nesse período do que já apresentado só mostra a impaciência da imprensa em novos projetos e mais profissionais.
2 - Essa diretoria de MKT, apesar do pouco prazo, já teve algumas conquistas. São elas:
- Renegociação de contrato da FUNTELPA, com novas contrapartidas da emissora, envolvendo rádio e TV.
- Profissionalização da assessoria de imprensa, que já está funcionando, evitando especulações no cluebe e melhorando a relação com a imprensa.
- Criação do Batismo Bicolor, ação de marketing para valorização de marca, já implantada na primeira rodada do Parazão.
- Desenvolvimento de novas mídias na Curuzu, já aplicadas na próxima semana, a partir do dia 25/01. Parte delas já está comercializada e quando totalizarem sua comercialização, vai gerar uma receita de R$40.000,00 mensais. Quase o contrato Claro.
- Fechamento de novo parceiro comercial. Construtora de SP, que a partir do dia 27 desse mês é uma nova parceira do Paysandu.
- Renegociação de todos os contratos de marketing, visando aumento de receitas, incluindo roytes de produtos.
- Novo projeto de mídia para viabilizar novas parcerias e gerar mais receita através da marca Paysadu. A proposta CLARO é exemplo disso. Não se trata de pedir mais dinheiro, mas gerar novos projetos, ganhar mais visibilidade para o patrocinador e por conta disso aumentar o contrato. Uma relação perfeitamente natural no meio da comunicação.
- Lançamento do primeiro Documentário dos 100 anos do CLUBE. Projeto já iniciado, a ser lançado esse semestre, em parceria com TV NORTE INDEPENDENTE.
Bom, acho que isso já algum trabalho e já justifica ser chamado de departamento de marketing.
Atenciosamente,
Alan Rodrigues - DIRETOR DE MARKETING PSC